26/06/09

Ilusão ou Desilusão?

Pois é... nem sei o que dizer, o que sentir!

"Se não gostas do que recebes de volta, revê muito bem o que dás!"...

Sinto-me confusa, estarei eu a colher os frutos dos meus actos? É estranho quando tento fazer tudo o mais correcto possivel... Mas pelo menos tentei, não fiquei de braços cruzados à espera do Deixa-Andar, disso não me posso arrepender.
Cumpri com o meu objectivo, ainda que pudesse ter sido melhor, mas o feedback de quem realmente valoriza e respeita o trabalho de quem o teve foi muito bom. Isso deixa-me contente.
Há quem hoje não consiga ver, mas um dia, com mais maturidade, acredito que vejam o erro que estão a cometer... Para bem do grupo, espero que o vejam, a tempo.


22/06/09

Há gente que fica na história, da história da gente...


Quantas vezes achamos que está tudo bem? Quantas vezes temos a certeza que o passado é apenas passado? Quando é a coisa mais importante que temos! Quantas vezes nos enganamos e dizemos amar? Quando apenas queremos ter algo a que nos agarrar! Quantas vezes nos convencemos que esquecemos? Mas, afinal está tudo mais presente do que nunca! E por consequência, quantas vezes caímos na realidade e nos damos conta de tudo isto? Porque afinal, o que perdura não é a felicidade momentânea, mas sim o carinho e o amor de quem já passou connosco grandes momentos! E a medida que o mundo gira e a vida corre, mais tarde ou mais cedo, não é o presente que se transpõe no futuro, mas o passado que regressa, porque hoje sei que o meu presente é um engano e o meu passado uma certeza! Nem sempre o passado é apenas passado, pelo menos quando ainda se ama, quer e deseja! Ás vezes a pessoa certa, vai e volta! Vai para sentirmos a falta que nos faz, para voarmos, enganarmo-nos e cairmos na realidade, e depois volta para ficar connosco! Foste, deixaste-me voar, enganar e cair, agora preciso que voltes! Se voltares vou ficar contigo!

08/06/09

Imagine-se a ciência de imaginar...

A imaginação é mais importante do que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro”

Albert Einstein

06/06/09

"Amália Hoje" ...

Este trabalho está simplesmente fantástico, arrepio-me cada vez que ouço esta música... Palavras para quê quando no Silêncio da Musica se podem ouvir os melhores tons?
Silêncio ... que se vai cantar o Fado!

Os Hoje, um projecto pop português liderado pelo músico Nuno Gonçalves (The Gift), apresentam um álbum que revisita fados interpretados por Amália Rodrigues à luz da sonoridade pop.
Nuno Gonçalves assina a escolha do alinhamento, os arranjos e a direcção musical do grupo, que inclui Sónia Tavares, vocalista dos The Gift, Fernando Ribeiro, líder do grupo metal Moonspell, e Paulo Praça (ex-Turbo Junkie e Plaza).
Intitulado «Amália Hoje», o álbum terá nove fados imortalizados por Amália Rodrigues e saiu no dia 27 de Abril pela La Folie e Valentim de Carvalho Multimédia, no ano em que se completa uma década da morte da cantora.
Em declarações à agência Lusa, Nuno Gonçalves disse que o convite para este projecto surgiu há cerca de um ano por parte da Valentim de Carvalho e que lhe foi dada total liberdade para escolher os fados «a partir de um catálogo muito respeitado». Mesmo em reverência à obra de Amália Rodrigues, Nuno Gonçalves defendeu que «é redutor falar apenas em fado, tocado com duas guitarras e um xaile negro», quando se fala da maior das fadistas .O projecto, que o músico define como «uma pedrada no charco», pretende mostrar que Amália Rodrigues foi uma artista pop como Portugal não voltou a ter mais.Para esta homenagem, Nuno Gonçalves deixou de fora a guitarra portuguesa e deu sangue novo ao repertório da fadista, recorrendo à guitarra eléctrica, bateria, programações, sintetizadores e a uma formação de orquestra.
O alinhamento do disco reflecte «uma escolha pessoal dos fados de Amália e ao mesmo tempo uma escolha que não fosse óbvia». «Escolhi composições que tivessem espaço para crescer e que tivessem muita pop em si», referiu. Sobre as vozes escolhidas, Nuno Gonçalves explicou que Sónia Tavares, Paulo Praça e Fernando Ribeiro se complementavam no objectivo de evidenciar segurança a cantar, respeito pelas letras e uma interpretação que soasse genuinamente portuguesa. O primeiro single a retirar do álbum será «Gaivota», com poema de Alexandre O´Neill e música de Alain Oulman, na voz de Sónia Tavares.Sabe-se ainda que Fernando Ribeiro interpretará «Formiga Bossa Nova», também de O´Neill e Alain Oulman, e «Grito», poema de Amália Rodrigues musicado por Carlos Gonçalves. Paulo Praça interpretou «Nome de rua», de David Mourão-Ferreira e Alain Oulman.
«Amália hoje» é descrito por Nuno Gonçalves como «um disco épico, muito orgânico, mas pesado em termos de produção», já que contou com gravações em Londres com a London Session Orchestra e foi misturado em Dublin e Madrid. O músico acredita que o álbum tem potencialidade para ser editado também no estrangeiro e pode sobreviver à existência do próprio grupo, criado de propósito para este projecto editorial. Nuno Gonçalves não descartou ainda a hipótese do álbum ser transposto para o palco.

05/06/09

Se essa rua, se esse mundo, fosse o meu...


Acordei hoje a cantar esta música! Muitas vezes penso assim, não só uma rua, mas e se o mundo fosse meu?… será que era mesmo diferente? Às vezes chego mesmo a pensar que este não é o meu mundo. Todos nós temos sonhos, vontade de mudar, ou de o mudar…
Todos lutamos por uma causa, de forma individual ou em conjunto… mas é sempre comum o desejo de alcançar a felicidade… Porquê exigir se podemos aceitar? =)

04/06/09

Coragem...

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava,passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia apassar: Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram. Uma manhã,a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo! O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas dar-lhe coragem...

Moral da História: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. Se nos queremos sentir ricos, basta contar todas as coisas que temos que o dinheiro não pode comprar.

"O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente."

01/06/09

Pensamento para o Verão...

Há uns dias, numa cidade de França, um cartaz, com uma jovem espectacular, na montra de um ginásio, dizia:


"ESTE VERÃO, QUERES SER SEREIA OU BALEIA?"


Dizem que uma mulher jovem-madura, cujas características físicas não interessam, respondeu à pergunta publicitária nestes termos:


"Estimados Senhores: As baleias estão sempre rodeadas de amigos (golfinhos, leões-marinhos, humanos curiosos). Têm uma vida sexual muito activa, engravidam e têm baleiazinhas ternurentas, às quais amamentam... Divertem-se à brava com os golfinhos, enchendo a barriga de camarões.Brincam e nadam, sulcando os mares, conhecendo lugares tão maravilhosos como a Patagónia, o mar de Barens ou os recifes de coral da Polinésia. As baleias cantam muito bem e até gravam CD's. São impressionantes e praticamente não têm outros predadores além dos humanos. São queridas, defendidas e admiradas por quase toda a gente. As sereias não existem. E, se existissem, fariam fila nas consultas dos psicanalistas, porque teriam um grave problema de personalidade, "mulher ou peixe?". Não têm vida sexual, porque matam os homens que delas se aproximam, além disso, po r onde? Por isso, também não têm filhos. São bonitas, é verdade, mas solitárias e tristes. Além disso, quem quereria aproximar-se de uma rapariga que cheira a peixaria?


Para mim está claro, quero ser baleia.


P.S.: Nesta época em que os meios de comunicação nos metem na cabeça a ideia de que apenas as magras são bonitas, prefiro desfrutar de um gelado com os meus filhos, de um bom jantar com um homem que me faça vibrar, de um café e bolos com os meus amigos. Com o tempo ganhamos peso, porque ao acumular tanta informação na cabeça, quando já não cabe, espalha-se pelo resto do corpo, por isso não estamos gordas, somos tremendamente cultas.


A partir de hoje, quando vir o meu rabo no espelhos, pensarei: "Meu Deus, que inteligente eu sou..."